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sexta-feira, 14 de novembro de 2014
TIRE AGORA TODAS AS SUAS DÚVIDAS SOBRE QUAL O MELHOR REVESTIMENTO MELAMÍNICO PARA MDF, MDP, E OUTROS
Vamos falar sobre acabamentos: AP, BP, FF e outros
Muitos de nosso clientes ficam em dúvida do que é um móvel em PB, um revestimento acrílico, um acabamento em fórmica e outros acabamentos e se são de MDF, aglomerado, OSB, enfim, várias são as dúvidas ligadas aos nomes.
Vamos aqui dar uma breve explicação sobre esse assunto sempre lembrando de verificar se, para a finalidade de seu móvel, existe alguma regulamentação sanitária ou outra legalmente específica.
Antigamente, todo acabamento era feito após a montagem do móveis.
Houve a época do simples verniz, a fase das pinturas especiais como Patinas, Satinês, decapês, lacas, móveis coloridos, envelhecidos e até com folhagens a ouro e outros acabamentos mais ou menos trabalhosos.
Os móveis folheados com folhas imitando madeiras das mais diversas formas, cores e materiais eram o toque de requinte nos móveis mais elaborados. A facilidade da colagem das chapas extremamente finas, permitiam a variedade de forma para designs dos mais variados estilos.
Os acabamentos em fórmica aplicadas pós montagem também teve muito tempo em uso, principalmente para cozinhas.
Todas essas colagens eram extremamente trabalhosas, demoradas necessitando de toda uma técnica para evitar bolhas, falta de cola em determinados locais, etc.
Hoje, além de todas essas técnicas ainda utilizadas, existe uma variedade de acabamentos com a mesma referência das anteriores ou seja, colagens porém muito mais práticas pois essa fase de colagem propriamnete dita, já vem pronta da fábrica em chapas já revestidas.
Existem ainda, mecanismos especiais onde o móvel passa por um sistema de adesão integral do revestimento sendo essa adesão não por pressão e sim por meio de uma curagem a alta temperatura.
No caso dessas chapas as mesmas são produzidas a partir da impregnação de materiais celulósicos com resina termo-estáveis, que formam um conjunto prensado por meio de calor e alta pressão. Essas chapas de, agora chamados de laminados são encontrados no mercado em vários tipos. Esses revestimentos podem ser ou não incorporados às chapas na própria usina ou depois, na fase de transformação.
Neste grupo temos os acabamentos melamínico de baixa pressão, mais conhecido com BP; Finish Foil (FF); PVC; lâmina de madeira natural; hot stamping ou laminado plástico AP, a famosa fórmica, material sintético isolante, etc.
Por efeito de prensagem quente, o laminado se funde ao substrato de madeira, formando com ele um corpo único. Os laminados têm as funções de decorar e proteger. São aplicados como revestimento, apresentam cores e padrões variados, imitando madeira, mármore, figuras especiais e em cores respeciais.
Os laminados podem ser : Finish Foil (FF), melaminico de Baixa Pressão (BP) e Alta Pressão (AP) utilizados na fabricação de móveis.
Finish Foil (FF)
O revestimento Finish Foil é produzido através da pintura de bobinas de papel com tintas apropriadas, pelo sistema de pintura em rotogravura ou flexogravura.
Os tipos de papéis mais utilizados são o 60 g/m² e o 30 g/m² sobre os quais são aplicadas as tintas para produzir o padrão de cor desejado, reproduzindo o efeito madeirado ou simplesmente padrões unicolores.
Em seguida o papel pintado recebe um acabamento intermediário (FF reenvernizável) ou recebe o acabamento final, neste caso são mais comuns os acabamentos acrílico-melamínico e o com cura UV.
O Finish Foil é obtido após a prensagem do papel impresso sobre a chapa de madeira aglomerada ou MDF. O processo produtivo inicia-se com a alimentação automática das chapas de madeira (aglomerado ou MDF), aplicação do catalisador e da resina uréia-folmadeído separadamente e aplicação do papel através de sistema com calandras aquecidas, para obtenção do produto final. A colagem do papel sobre as chapas também pode ser feita pelo sistema de prensa hidráulica no lugar da calandra.
Devido à temperatura do processo de prensagem (120 - 150 oC) e a imperfeição da superfície das chapas de madeira onde o papel é colado, os acabamentos brilhantes em FF ficam prejudicados e não alcançam brilho superior a 70 UB. Onde se deseja um acabamento com alto brilho em FF (maior que 90 UB) é necessário aplicar um verniz de acabamento após a prensagem do papel na chapa de madeira. Nestes casos utilizam-se as chapas de FF reenvernizáveis, pois permitem a adesão do acabamento final, onde geralmente são aplicados vernizes com cura UV.
Baixa Pressão (BP)
Neste processo o papel decorativo (melamínico) é prensado sobre o painel de MDF ou aglomerado, sem a utilização de cola. O papel melamíco de baixa pressão é estocado em ambiente climatizado, de forma a manter as propriedades da resina. Após a impregnação do papel com resina dá-se a montagem e o conjunto é levado a uma prensa plana na qual sofre os efeitos de temperatura e pressão, fundindo o papel ao painel, originando o revestimento BP.
É mais resistente que o FF, também tem melhor aparência e é um pouco mais caro. Possui média resistência a abrasão, por isso, é menos utilizado em tampos de mesas e armários de cozinha, sendo mais empregado na "caixaria" dos móveis destinados a estes cômodos. Bem utilizado pode ser empregado em cozinhas e banheiros.
É encontrado em várias formas de acabamentos, de fosco até alto brilho, sendo que este pode comprometer a aparência, dependendo da superfície onde é aplicado e da qualidade da chapa. Os papéis utilizados para BP possuem gramatura entre 70 a 80 g/m², podendo chegar a 180g/m².
Alta Pressão (AP)
Os papéis utilizados para Alta Pressão são os mesmos que para BP, o que difere é que sob Alta Pressão o papel decorativo é prensado com temperatura e pressão superior, tendo entre ele e o painel várias folhas de papel Kraft, e é impregnado com resinas que dão maior resistência à umidade. Devido a esta característica, somada a maior resistência à abrasão e impactos, é empregado em cozinhas e banheiros.
Por causa das resinas que são aplicadas, tem aparência brilhante. A Fórmica é um tipo de Alta Pressão. É utilizado em móveis com bordas arredondadas, além dos com bordas retas, porque permite a curvatura da lâmina.
Assista ao vídeo a seguir e entenda todo o processo de aplicação da melamina nos painéis.
Os dois produtos mais utilizados no mundo na fabricação de móveis têm prós e contras.
No momento de se decidir pela compra de um móvel ou fazer seu armário de cozinha ou dormitório, por exemplo, a principal certeza que se tem é que a chapa de madeira ideal é o MDF, nunca o aglomerado, certo? Errado. Os tempos mudaram e a tecnologia evoluiu.
Um exemplo dessa evolução é o MDP – abreviação de Medium Density Particleboard ou Painel de Partículas de Média Densidade – que conseguiu unir a qualidade do MDF (Medium Density Fiberboard, ou Fibra de Média Densidade) com o baixo custo do antigo aglomerado. Além disso, o MDP é um produto ecologicamente correto, que não utiliza madeiras da Amazônia ou da Mata Atlântica para a sua fabricação, mas sim madeiras provenientes de florestas plantadas de forma ecologicamente sustentável.
Os dois produtos têm hoje basicamente o mesmo processo de fabricação.
O MDF é produzido a partir da transformação das toras de madeira em fibras que, misturadas a resinas e prensadas em prensa contínua, se transformam em chapas que podem ou não saír revestidas da linha de produção. Seu uso é mais recomendado para trabalhos em baixo relevo em portas, por exemplo.
Já o MDP é produzido a partir da transformação de toras de madeira em partículas, que são aglutinadas e entrelaçadas com resinas especiais de última geração, que garantem maior estabilidade dimensional do painel e grande resistência à flexão, com a vantagem de ter um aproveitamento maior da matéria-prima do que o MDF, o que permite uma redução no seu custo. É especialmente indicado para a produção de móveis residenciais e comerciais de linhas retas, com formas orgânicas, que não exijam usinagens em baixo relevo, entalhes ou cantos arredondados. Suas principais aplicações são para portas retas, laterais de móveis, prateleiras, divisórias, tampos retos, tampos pós-formados, base superior e inferior, além de frentes e laterais de gaveta.
O MDP é encontrado com com revestimento melamínico em BP (Baixa Pressão), FF (Finish Foil), ou sem revestimento para aplicação de lâminas de madeira, laminados de alta-pressão ou pintura e impressão.
A principal diferença entre os dois produtos é que no MDP são utilizadas partículas de madeira em camadas, ficando as mais finas na superfície e as mais grossas no miolo. Já no MDF, aglutinam-se fibras de madeira. No entanto, os dois são classificados como painéis de madeira de média densidade.
Vantagens
O MDP é o painel de madeira industrializada mais consumido no mundo para a fabricação de móveis residenciais e comerciais, seja pela indústria moveleira de larga escala ou marceneiros em geral. Sozinho ou junto de outros tipos de painéis, um móvel que utiliza MDP em sua estrutura será sempre mais econômico e competitivo, perto de móveis feitos com outras matérias-primas similares como o MDF, e ainda oferecerá melhor garantia e qualidade.
Comparado ao MDF, é mais leve e fácil de manusear; tem propriedades mecânicas superiores, como melhor resistência ao arrancamento de parafusos, ao empenamento e menor absorção de umidade; alta densidade das camadas superficiais, assegurando um acabamento superior nos processos de impressão, pintura e revestimentos.
Desvantagens
A aparência do MDP, que lembra o antigo aglomerado – mesmo sendo infinitamente superior em qualidade e durabilidade – chega a ser uma desvantagem para quem não pesquisa.
Outro ponto, assim como a própria madeira, tanto o MDF como o MDP são vulneráveis a ambientes úmidos.
Fonte: Agência BOM DIA
Entenda de vez as diferenças entre MDF, MDP e aglomerado
Matérias-primas da maioria dos móveis disponíveis no mercado, o uso esses materiais ainda gera muitas dúvidas
Hoje em dia está cada vez mais difícil encontrar móveis de madeira, e quando encontramos o preço é exorbitante. Com excessão da madeira de demolição e da certificada, essas peças são inclusive ambientalmente incorretas.
Como solução para o problema, o mercado moveleiro vem, há alguns anos, apelando para o uso de chapas de MDF ((Medium Density Fiberboard - Fibra de Média Densidade), MDP (Medium Density Particleboard ou Painel de Partículas de Média Densidade) e aglomerados, obtidos principalmente a partir do pinus e do eucalipto.
Como esses materiais são obtidos a partir da prensagem de particulas ou fibras de madeira, muita gente não sabe realmente até que ponto eles são resistentes, se são imunes a cupins e quando é indicado usar cada um deles. Saber mais sobre o uso e manutenção desses materiais pode evitar problemas para revendedores, marceneiros e consumidores.
O MDF é resistente à água?
O MDF possui certa resistência à água, mas não é imune à sua ação. É preciso saber que existe uma diferença entre uma chapa que é molhada uma vez, mesmo que por um período longo, e outra que sofra molhamentos constantes ao longo do tempo. A explicação sobre a ação da água na chapa é que as fibras da madeira, ao absorverem umidade, irão inchar. Isso acontece em qualquer tipo de chapa – seja MDF, MDP ou aglomerados. A umidade também favorece o aparecimento de fungos, o que contribui para a degradação do painel.
Os móveis que estão sujeitos a molhamentos eventuais, como é o caso de móveis de cozinha e banheiro, devem ser revestidos adequadamente todas as faces e bordas dos componentes do móvel. Com esta proteção, executada da forma correta, a água não irá penetrar na peça, e ela ficará intacta por muitos anos. O revestimento, tanto das faces quanto das bordas, pode ser feito de diversas maneiras, desde que realizado de forma adequada e com cuidado.
Esses materiais são imunes a cupins?
Esta é outra idéia equivocada bastante difundida – a de que os painéis de madeira reconstituída são resistentes ao ataque de cupins. Saiba que nenhum tratamento é dado ao MDF, à madeira aglomerada ou à chapa de fibra para proteção contra cupins. Acontece que estes painéis são prensados em alta temperatura, cerca de 200 ºC, o que extermina todos os insetos existentes no processo produtivo, inclusive o cupim. Isto é garantia de que as chapas chegam nas revendas livres de cupins, mas não assegura que não possa acontecer uma contaminação a partir daí. Mas como normalmente as chapas ficam pouco tempo armazenadas em revendas e marcenarias, é difícil ocorrer o ataque de cupins nestes locais. Já os móveis feitos a partir delas, correm o mesmo risco de contaminação dos móveis de madeira. Sabendo disso, é recomendável uma dedetização local para evitar que o móvel seja infestado.
Qual a diferença entre MDF, MDP e aglomerado?
A principal diferença entre MDP e o MDF é que no painel de MDP são utilizadas partículas de madeira em camadas, ficando as mais finas na superfície e as mais delgadas no miolo. No MDF, por sua vez, aglutinam-se fibras de madeira. Porém, ambos são classificados como Painéis de Madeira de Média Densidade.
Já o aglomerado é uma chapa de madeira, com miolo composto de resíduos de madeira como pó e serragem, resina e cola, que após passar por processo de prensa se transforma em painel de madeira. As chapas não possuem acabamento, portanto, podem receber qualquer tipo de revestimento. Utilizado na fabricação de móveis de baixa qualidade montados com cavilhas e cola, não é recomendado o uso de pregos e parafusos, devido ao risco de ocorrerem rachaduras.
Que material é mais resistente: o MDF ou o MDP?
Muitas pessoas acham que o MDF é mais resistente que outros tipos de painéis e que, quanto maior sua espessura, maior sua resistência. Talvez este conceito errado tenha surgido devido ao fato do MDF ser mais compactado que o MDP e o aglomerado. Uma das afirmações ouvidas neste sentido é que o MDF "segura" mais os parafusos, o que não é verdade. A resistência de uma peça depende, além do material usado, de outros fatores importantes como projeto do móvel; execução e ferragens utilizadas. Os projetos e a execução dos móveis são muito mais importantes na definição de sua resistência que o próprio painel utilizado.(Fontes: Boletim do Marceneiro - Duratex e Eucatex)
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